Diante da acirrada disputa no mercado de trabalho, experiências no exterior como um intercâmbio passaram a ser por demais valorizadas pelos RHs da vida. Claro que quem tem bala na agulha vai fazer intercâmbio na Nova Zelândia, Alemanha, Inglaterra... Eu estou indo pros Estados Unidos, o estino escolhido por quem determinou o programa e criou o concurso de bolsas.
- Estados Unidos é intercâmbio de pobre.- Mas pobre não faz intercâmbio!- Faz sim, se tiver ganhado uma bolsa como eu!
Por isso, estou deixando família, amigos, faculdade, estágio pelo período máximo de 1 ano. Vou fazer parte de outra família. Estou partindo rumo à terra do Bush, do McDonalds, do country e de Hollywood. Não quero fazer a América nem deixar ela me fazer. Quero iluminação, amadurecimento, cultura, histórias pra contar, um melhor currículo, um punhado de dólares e eletrônicos mais em conta! Nessa ordem.
Mas não se preocupem. Nas palavras de Jesus e Schwarzenneger: Eu voltarei!
De Bonsucesso para o mundo:
Natalia Weber tem 21 anos e é estudante de jornalismo da UFF (RJ). Parece uma americana, mas é brasileiríssima. É suburbana com orgulho e está prestes a adentrar nos Estados Unidos. Ela nunca viajou de avião, nunca arrumou uma mala tão grande, detesta McDonalds. Vai ser Au Pair numa família muito boa e com (graças a Deus!) uma criança. Uma criança linda, fofa e maravilhosa. Espera ter bastante tempo pra estudar e espera encontrar bons cursos pra fazer e complementar seu currículo. Espera também aprender a dirigir bem rápido pra se mover lá. Espera conhecer Nova York. Por livre e espontânea pressão, tem a possibilidade de visitar a Disney, mas se não conseguir se livrar dessa, promete enviar uma foto esganando o Mickey! Ela está com muitas saudades dos pais e amigos, por isso espera que eles venham sempre aqui.
Vc vai ser a DJ, vou deixar na tua mão uhauhauhauha
Confio no teu gosto musical!!
me: aguarde e confieeee
Priscila:AEEEEEEEEEE
poxa, sabia q aquela festa em 2006 eu só fiz por sua causa??
eu nem ia fazer festchenha
vc me incentivou uhauha
tanto q em 2007 eu nem fiz
mas 2008 vai bombá
me:claro, eh preciso de vez enquando poder dar uma de louca kate-bush-style com as amigas
dancar musica q a gente gosta e naum um dj qualuqer
poder fazer a danca da galinha sem ngm reparar
falando nisso, esse sabado fui numa dance party lah em DC, mto legal seria, se o dj melhor fosse...
mas americano se empolgando eh mto engracado, cara...
mas serio, eu tava quase me oferecendo pra ir lah djeiar
Priscila: uhauhauhauhahuauhuhauha]
o q q ele tocou???
me: sabe aquilo que parece q vai decolar, mas num vai.. e o cara tocou umas musicas mto nada a ver, legais, mas nada a ver... sei lah. na festa q eu vou dar aqui vai ser diresponsa... e aih jah levo pra tocar aih em outubro
era pra ser uma festa com indie stuff, brit pop, 80's...
mas mal tocou New Order, 2 do blur
tocou 1 do michael jackson... ou melhor 2... umas musicas meio desconhecidas, q naum dava pra dancar assim mto bem
po 1 SO do Junior Senior!!!!
se fosse eu mandava o hey hey my my yo yo inteiro q o pessoal ia se acabar
nada de indie stuff
mas o pessoal sabia todas as musicas, dancavam empolgadao
ce tinha q ver as figuracas q pintou!... serio... era de rolar de rir
Priscila: Sério??? Poooooooo, tenho vontade de ir pros USA só pra ir numas festas sem noçaum assim!!
O pessoal sabia todas as indie stuff????
Priscila: webiiiiiiiiinhaaaaa
Priscila:vc tirou fotas da festa?
me: po, nao, vacilei
mas vai q o povo ficava bolado q eu tirei foto deles?? rsss
Priscila: ah, nada a ver... a festa é publica, finge q tu tah fotografando a festa hehe
como o pessoal se comportava na festa? faça sua análise antropológica
Priscila:caraca, to com vontade de rever o DVD Ploc 80 e ver a ROSANA DIVAAA
me: oieeee
analise antropologica?? eh o q eu mais faco
me:primeiro q o pessoal bebe a beca, mas isso pessoal faz aih tb
mas eles naum chgam nas pessoas
onde eu fui pelo menos naum, mas eu sei q outras boates o pessoal danca se pegando
Priscila:aí nos states o pessoal dança se pegando??
me:sei la, era td bem tranquilo, sem neurose, sem briga
SIM
pessoal fica horrorizado
eles naum sabem dancar, aih se esfregam
Priscila:nossa, pensei q isso era só aqui hehe
me: naaaa
eu tb, mas naum, desde q eu cheguei galera me fala disso
olha so, Wikipedia eh cultura
Grinding is a type of close partner dance where two or more dancers rub their bodies (especially the genitalia) against each other in a sexually suggestive manner. It is popular in the house and hip-hop dance styles. It is often performed at nightclubs and parties that play house and hip-hop music. It has also gained popularity at high school and middle school dances across the Western world, where there have been cases of administrators attempting to ban it.
Priscila: cacilllllllllllllllllllllds
me:ou seja, Castelo das Pedras-style! mas onde eu fui nao era assim, galera dancava toda desengoncada... mto comedia...
Priscila: tem até nome rapá
uhauhauha, eu adoro festas q a galera dança desengonçada, eu me sinto em casa!
me:tinha uns carinha meio fruta q era mto comedias, eles dancavam e cantavam tao empolgados, parecia q o show era deles... hauhaua
vc ia se sentir, era mto comedia
tinha um maluco lah, sozinho... ele foi e dancava mto, mass muiito
engracado
se tivesse com a camera te mostrava
e outro q era todo na paranoia, ele ficava em cima do palquinho de bracos cruzados olhando... de camisa branca e boina vermelha e oculos, era mto hilario, parecia o Wally
Priscila: UHAUHAUHAUHAUHUHAUHAUHAUHAUHUHA QUERIA TER IDOOOOOOOOOOOOOOO
me:serio, so naum foi melhor pq eu tava com sono... e tb pq o dj decepcionou mto...
btw... For a while I can't do what I love to do... I can't write much, I can't type much. So many years being a nerd brought me physical pain, maybe that's why now I'm such a slacker... Book is building up in my head, I just want to start. And I'm probably getting a C on my next exam, things are getting tougher while I'm getting bored.
I want to stop thinking/ how great could it have been?/ I don't wanna think back to the one thing that I know I should have done/ I wanna hear the call of the mother ship/ I want to find myself/ wherever I may roam/ I wanna sail to the shore/ until I find/ gezellig/ maybe tomorrow/ I'll find my way home/ the more I wonder/ the more I wander/ Take a left/ A sharp left/ And another left/meet me on the corner/ And we'll start, again/I can see it with my own eyes/ I can touch it with my own hands/ I'm standing where history has been written/ and I wanna make my own/ I just wanna live/ and I will give you all my best thoughts/ Ich Liebe Dich/ Je t'aime/ 4 ever/ insert/ your/ name/ here.
You quiver like a candle on fire I'm putting you out Maybe tonight we could be the last shout But I'm fascinated by your style Your beauty will last for a while
You're feeling instead of being The more that I live on the inside There's nothing to give I'm infatuated by your moves I've got to search hard for your clues
I want to repair your desire And call it a gift That I stole from just wanting to live Now I see the vision through your eyes Your innocence no longer fuels surprise
Trying to outrun your fear Running to lose Heart on your sleeve and your soul in your shoes Take a left, A sharp left And another left, meet me on the corner And we'll start, again.
the moon was me i fought i cried i tried to pray i watched i wrote i lost my way i freezed i burned i held myself i sighed i thought i was going to hell the light in me was blocked by a shadow of sorrow and over me it walked only to make me hollow this shadow leaves me still it's taking too long to leave cold enough to kill cast away so i can live.
- Visite uns museus. O Nacional de Arte tem uns Cèzzanes, Monets, Manets, Picassos, Van Goghs, Degas, moderno, barroco, pintura, escultura. O de História Natural tem o show do U2 em 3D. E uma exposição de borboletas!
- Go ice-skating no Sculpture Garden, mas não espere pela Martha, ela dá bolo.
- Se comer no Ruby Tuesday, cuidado ao pedir um prato com pasta. Eles podem não ter! E peça de sobremesa o Blondie: um brownie fantástico com sorvete de baunilha... só comendo pra saber.
FINALMENTE O WEBCAST #1, por Natalia e Daiana: WAITING FOR ZAMBONI!
Antes de começar já acusando os americanos de ser como são, eu também tenho que dar crédito aos meus compatriotas, e gente de todo mundo que simplesmente não sabe viver... Bom, não é que eu seja A unanimidade em vida animadex e tudo mais, mas eu me orgulho em saber aproveitar as coisas, ainda que pequenas, em sempre tentar tirar o máximo de cada situação e ver o mundo com esperança e alegria, mesmo que eu receba várias na cara on a daily basis...
Porque se você ficar se remoendo, aí que você não aproveita nada mesmo dessa vida única e frágil que Deus nos deu.
Então é, eu sou assim. Eu me divirto até com pouco, to sempre sorrindo, fazendo piada e se você não é assim, fiiiiiine. Mas poxa, querer matar a alegria dos outros é sacanagem...
Explicando... Daiana e eu finalmente arrumamos um dia pra ver o show do U2 em 3D (Hannah Montana style, rsss). Saímos com antecedência, mas o tráfego tava complicado, a fome matava (parada crítica no Subway)... Peguei até a 66 pra cortar caminho (ooolha, tô aprendendo!! Nunca mais, dou a volta por Fairfax... pra quê!). Infelizmente perdemos o metrô e tivemos que esperar...
Sabia que não ia dar pra chegar, mas a gente foi com esperança no coração de convencer a galera do box office a deixar a gente entrar na próxima sessão. (Taí que uns caras puxaram assunto com a gente no metrô: "se eu pegar esse trem eu paro no Canadá?" e "Vocês são brasileiras? De onde?" e ainda ficaram zoando quando a Daiana falou que era "do Sul". Era o começo da douchebagaiada... eu ignorei como eles depois ignoraram, mas a Daiana se revoltou com o approach, coitada...).
Tá que a gente saiu correndo pelo The Mall até o Museu, o sanduba subiu pro cérebro, eu quase pondo tudo pra fora. Graças que o pessoal do box office nem se importou em trocar nossos tickets, nossa... já tava me preparando pra fazer um drama se eles encrencassem.
Esperando lá pra eles abrirem a porteira, só tô vendo o lobby se amontoar de TIO. Ah, não cara, na boa... aquela galera mais devagar que ônibus escolar. Lá se vai a empolgação do evento. Claro que eu e a Daiana estávamos lá firme e forte praticamente decorando grito de guerra pra gritar quando o Bono aparecesse em 3D assim todo todo na nossa frente. O pessoal do theater também parecia animado, e veio até dar uma animada na platéia. Eu pensei: "Que decadência! Se o pesssoal que trabalha aqui tem que vir dar uma animada, só falta botar aquela plaquinha de APPLAUSE, que senão ninguém faz nada."
Mas, é tava nesse espírito aí mesmo... a gente mó empolgadaça (genteeeem, o Bono vem na sua cara e wipe your tears away... PRICELESS!). A Daiana mais empolgada ainda, percebendo que o carinha do seu lado só a torpedava com olhares julgadores. Aí eu vejo que ele tá falando com ela, e pergunto logo o que era. Ele disse: "this is a movie, not a show". Putzgrila, caaaaaara! Aí eu tenho que dar uma de loira burra e zoar com esse cara. Falei altão: "BUT IT LOOKS JUST LIKE A SHOOOOOW!!!"
Na boa... esse pessoal não sabe viver... é tudo ASPIRA, nós somos CAVEIRA!!!! E podem beber o que for, nunca conseguem ter 1% da alegria que nós temos within us, que vem naturalmente!
Mas precisava ser o maior killjoy?? Não se diverte e ainda quer tirar a alegria das pobres crianças. Sério que em nenhum momento ele cantarolou uma musiquinha sequer, ficou lá de braços cruzados sem mexer UM músculo, nem bater o pézinho. Ah não... Esse cara vai ter bad karma forever por ser such a douchebag...
E não era só ele, dando uma panorâmica se via o pessoal lá paradinho como se estivesse vendo "A Lista de Schindler". Não dá...
Daiana até gravou um desabafo do fundo da alma. Enjoy:
Tropa de Elite está no Festival de Berlim... e o que já discutimos tanto será testado: Afinal, como traduzir o palavreado do filme? Como manter a ironia, como não prejudicar a delicada psiquê do nosso grande Capitão Nascimento??
Esse filme é praticamente um desafio lingüístico!
Eis partes de uma reportagem do G1 sobre isso:
'Pede pra sair' vira ‘ask to quit’ na estréia internacional de ‘Tropa’ 'Tropa de elite' é bem recebido pela crítica no Festival de Berlim.
Sob o título “The elite squad”, ”Tropa de elite” não foi unanimidade, mas causou sensação no Festival de Berlim, onde estréia nesta segunda-feira (11). Apesar de os inesquecíveis bordões do Capitão Nascimento terem sido todos narrados ou traduzidos com neutralidade, a reação da crítica foi positiva.
Exibido para a imprensa presente no evento na manhã desta segunda, “Tropa de elite” recebeu legendas em alemão e foi narrado em inglês, francês e espanhol por meio de fones de tradução simultânea.
Não é preciso nem dizer que metade do charme do filme se perde na tradução. Pede para Sair virou "ask to quit'. "O senhor é um moleque" virou "you're punk”. A goiabada servida no quartel da polícia virou “fresh jelly” e “o fogueteiro” do tráfico virou “the boywatcher”. A essência do primeiro longa-metragem de ficção do diretor José Padilha não se perde. Já a piada...
"O senhor é um fanfarrão" virou algo como "you're buffon". Sem contar que a grande maioria de expressões que fazem do filme um dos mais citados do cinema brasileiro recente não foi simplesmente traduzida. Pudera, como traduzir, e narrar, ao mesmo tempo, expressões como “vaza”, “xaveco”, "caveira!" (o grito de guerra do Batalhão de Operações Especiais da Polícia do Rio era simplesmente ouvido, mas não houve como explicar para a platéia o que significava o tal grito toda vez que ele era repetido no filme?) e “nunca serão” (a provocação dos veteranos aos novatos virou um insosso "never will be”). Sem contar que "põe na conta do Papa' não tem a mínima graça quando traduzido para "on pope's account'.
A narradora do filme em inglês se esforçou, mas como seguir o ritmo de "O Bope tem guerreiros que defendem o Brasil"? Ela até que tentou, mas sem a mesma empolgação dos pupilos do Capitão Nascimento.
E para citar só mais algumas, digamos, lacunas da versão para o inglês, "pega o saco", "traz o saco para ele" (a “delicada” tática de persuasão usada pelo Bope no filme) virou "bring the plastic bag". Safado virou “asshole” e “quebra essa” virou “can you see my point”.
A imprensa estrangeira, obviamente, não entendeu metade das tiradas hilárias do Capitão Nascimento, mas adorou a “cena da granada”, um dos pontos altos do filme dirigido por Padilha (que veio ao festival acompanhado dos atores Wagner Moura e Maria Ribeiro, do diretor de fotografia Lula Carvalho e do produtor Marcos Prado). Mesmo com o esforço dos narradores para acompanhar o pensamento frenético de Nascimento, muita gente não entendeu muito bem os diálogos.
"O início é muito difícil. O capitão explica tantas coisas. E a ação acontece simultaneamente. Além disso, a versão em inglês foi narrada por uma mulher, e filme é quase todo masculino. Isso faz perder o impacto", reclamava um jornalista britânico ao fim da sessão.
Houve quem discordasse. "Mas este filme é quase uma “didascalia” (legenda em italiano), ou seja, explica muita coisa. Sem a legenda e com narração por cima do que os personagens falam fica parecendo sessão do século passado. Prejudica sim", rebateu um italiano. "Não é culpa do filme, mas da estrutura de legendagem e narração", comentou um espanhol.
Apesar dos percalços, a reação da imprensa durante a entrevista coletiva concedida por Padilha e sua equipe foi animada. O diretor afirmou não ter idéia de como o filme será recebido no festival, na Europa e, conseqüentemente, no exterior.
"Tem coisa que a gente não controla na vida. Uma delas é como seu filme vai ser recebido. Mas acho que vai ser visto de um jeito diferente, porque aqui na Europa o histórico cultural e a realidade são outros. Acho que 'Tropa' vai ser visto mais como um filme como qualquer outro e não como um assunto que deu margem a tanta discussão, como aconteceu no Brasil", comentou o diretor, que mostra o filme pela primeira vez fora do Brasil.
Diretor e equipe ouviram as questões que também rondaram o filme em sua estréia brasileira. Houve a curiosidade de sempre sobre como é ter de negociar com traficantes para poder filmar numa favela, a violência, a crueldade da guerrilha dos morros, o ponto de vista de um policial (que foi, claro, comparado a Don Corleone, do clássico “O poderoso chefão”) e a pirataria que “bombou” o lançamento no Brasil.
Ainda nesta segunda, às 16h (horário de Brasília), o filme terá a sua sessão oficial para público e convidados. Assim como visto na sessão para a imprensa, não deverá ser o favorito, mas quase ninguém deve pedir para sair da sessão.
-- Taí... é assim que escreve a galera do Post, assim, com personalidade, humor... Pessoal tá aprendendo!
Hey, people que não vêm aqui. Nada de mais aconteceu essa semana.
Peguei umas músicas brasileiras pro mp3! Aliás, ele andou meio esquisito, parou de reconhecer o cartão micro sd. Acho que eles brigaram. Ou então sou eu fazendo besteira formatando ambos. É que eu queria organizar os arquivos e botar ordem nas músicas pra depois por tudo de volta no mp3. Aí assim ficaria melhor achar as músicas dentro dele quando eu quisesse escutar algo específico. Mas não dá, minha organização e o meu stress não adiantaram de nada, eu preciso é abstrair que meu Sansa não é um IPod e, aliás, é por isso que eu gosto dele néverdade??
Tá, então peguei uns Kid Abelha, Capital Inicial, Rita Lee, Pato Fu, Paralamas. Não sei, numa vibe "eu gosto de música brasileira também, tsá?". Mas eu gosto...
Descobri que a Jubs foi num jogo do Brasil lá na Irlanda e that was SOOOOO COOL! Magina!! Ela viu uma galerinha brasileira lá na torcida, que mesmo em muito menor número, faziam mais barulho que os irlandeses. Que lindo. Ela parece estar num lugar legal, fazendo um programa legal, e ainda vai conhecer a Zoropa quando acabar. Fiquei com vontade. Será que eu poderia arrumar algo assim ano que vem? Vou acabar me profissionalizando... rsssss
Quarta, dia 06 foi Bob Marley Day. Poizé, lá na Jamaica! rssss... Se ele tem um dia pra ele, o Bono também merece! Quando será o Bono Vox Day??? O aniversário dele é (deixa eu ver se eu sou fã mesmo...) 28 de... maio? Deixa eu conferir... putz, 10 de maio!!! Pelo menos acertei o mês!! Anyways, to mencionando isso aqui por motivos que só eu entendo.
Tá que sexta descobri que tirei meu primeiro B na prova. Eu pensei que tinha conseguido uma A de novo, mas não... Tudo bem, sem neurose, principalmente pelo fato de que eu não consegui estudar direito e até um dia antes da prova eu pensava em drop out essa aula. Agora eu penso que deveria, porque tá cada vez mais chatinha... A tia me deu 86. Eu fiquei com dúvida do que eu tinha errado na última redação e pedi pra ela olhar (A NERD! Que vergonha...) e a tia resolveu me dar 89! Mas isso ainda é B. Whatever. Eu só queria ir embora...
Pessoal aqui da casa viajou pra NY e só depois descobri que era aniversário da Nathalia! Então era comemoração! De qualquer maneira, fiquei responsável pelos babies da casa.
Sexta teve festa no Chuck E Cheese's. Aquilo é a perfeita representação de tudo que rola por aqui... a vibe. Crianças correndo, os pais meio sem saber o que fazer, se vão atrás, se ficam olhando de longe, muitos vestidos com suas roupas de trabalho, salto altos, blazers e cartões de identificação da empresa pendurados no pescoço. Todos com uma cara cansada, enquanto as crianças se enchem de pizza ruim e dançam com uma pessoa vestida de rato (o tal Chuck). Depois vai todo mundo pra área de brinquedos com o intuito de ganhar uns tickets que podem ser depois trocados por brinquedos, dependendo da quantidade de tickets que você tem. Lindo como a Thaissa não tem essa ambição... ela gasta as moedas dela no brinquedo dos Telletubies que não dá ticket nenhum, só balança de um lado para o outro, ou no carrossel... Dá nervoso mas... é pior ver as crianças doidas enfiando correntes intermináveis de tickets nas máquinas pra pegar o recibo e trocar pelas tais bugingangas. Só de imaginar o dinheiro gasto pra pegar TANTOS tickets...
Sábado, Daiana esteve com a gente. Thais tinha outra festinha, Daiana não foi. Se era pra aturar criançada, ela tava de folga. Na volta pegamos ela de novo. Domingo, tive a idéia de decorar a casa para quando a Nathalia voltasse, com desenhos da Thaissa, quem sabe comprar balões. Fiz brigadeiros, penduramos os cartazes. De tarde fomos no Target comprar balões e umas besteirinhas e no Wegmans comprar um bolo.
Abro um parênteses pra contar como é horrível comprar sapato por aqui. Primeiro, porque é tudo feio. Mas muito feio mesmo, tá? Segundo que meu pé já é complicado por natureza. Terceiro porque é super difícil achar meu número, que é mais ou menos 5 1/2 aqui. Até que ontem no Target achei um All Star simpático, mas pra cada sapato simpático, tem uns 100 feiosos.
Tirei foto pra provar... Mari, se você quiser um desses me avisa: Esse amarelo tem bolinhas brancas, só que não apareceu na foto...
De volta, a gente terminou a decoração, mas para nosso infortúnio, o avião da galera atrasou devido à ventania que tava por aqui por Washington. Sério, tava ventando muito mesmo. Aaaaah, lá se foi nossa festa-surpresa. A Thaissa ficou tristinha, mas até que ela foi bem forte. Dá uma peninha... eles pegaram um carro e chegaram de madrugada.
Aaah, tenho que compartilhar uma foto que tirei essa semana também, na sexta ou quinta, agora não lembro. Só pra ilustrar o que sempre digo sobre os céus...
I just wanna go till I hit the point of no return.
It was sitting there on Shelley's house and since I couldn't get any other book from the library to continue my dive into american literature, I decided to get into this other path, the path of american bestseller junk food self-help literature that this book seemed: Eat, Pray, Love -One Woman's Search for Everything Across Italy, India and Indonesia.
The book is good. It's a true story, the life of this woman, this writer, that after a terrible time, realizes that she needs to be in contact with God. Well, her idea of God. More, she needs to be in contact with what's good in life. So she decides to travel to Italy (to search the beautiful and the pleasure), India (to get in touch with what's holy) and Indonesia, where she wanted to learn how to balance both sides.
And tough she describes an awful experience with desperate love, depression and a painful divorce, I envy her. She's a journalist and writer and at the age thirty she had a established and successful career, traveled all around the world, had a big house in the suburbs, an apartment in Manhattan, 3 published books etc etc, was married. Of course, she wasn't happy... but DUH, than she took a year to travel and heal herself, and now sold millions of books, which is, by the way, going to be a movie soon, Julia Roberts playing her role, so there you go!!!!
Not only she has a degree form NYU, she took chances in her life. She would take some months to work as a waitress or something and save up for her trips. And meet new people, know how they talk, hear stories, get inspiration. And she would write, write, write, and endlessly send her stories to everyone, and maybe get published. And that's how she found her open door. I so envy her...
So she says: My life probably looked disordered to observers (not that anyone was observing it that closely) but my travels were a very deliberate effort to learn as much as I could about life, expressly so that I could write about it.
So, anyway... the book has been great since. Some of her experiences already made me want to cry (other made me laugh), and I'm just in the beginning!
And it has wonderful histories! Wonderful quotes! She has great thoughts about the american culture, she has a quite accurate description desperate love, that unfortunately I agree: "In desperate love, it's always like this, isn't it? In desperate love, we always invent the characters of our partners, demanding that they be what we need of them, and them feeling devastated when they refuse to perform the role we created in the first place."
"And that's the day I knew there was this entire life behind things, and... this incredibly benevolent force, that wanted me to know there was no reason to be afraid, ever. (...) Sometimes there's so much beauty in the world I feel like I can't take it, like my heart's going to cave in." When tears come from nowhere, you must take the time to ease your mind. So Mason took me out on a walk today. He's not the perfect companion, for he gets very excited with every single smell and piece of trash and other dogs, but it'll do. It was a winter day in Rio here (some know how rare those winter days are down there, and for that, so precious). Warm here, gray skies, the sun desperately trying to get out behind the clouds, the rain can fall or not, anyway it fells like a somewhat humid greenhouse. The wind. It might rain, I'd like to get some rain, I surely would!
Though I must say, since our trees don't lose their foliage, add to that the smell of wet grass and dirt. If I had that here, than I might have not survived.
There's something about the skies here, I don't know, they're different, and I said that already. But it always amazes me. There are two things that you can do to take your mind away from your own petty problems. One is to ponder about bigger, terrible problems of the world, like war, genocide, diseases without cure, the list goes on. Once you realize that you live in the same world where those things happen, you realize that you're lucky and blessed and that you really don't have nothing to whine about.
The other thing is to chase the wonderful things about the world, how beautiful things can be, like the laughter of a child, the whole miracle that a butterfly is or how astonishing the sky gets while the sun sets. Once you realize that you live in the same world where those things happen, you realize that you're lucky and blessed and that you really don't have nothing to whine about.
And while Beck said that he thinks he is in love but it makes him kinda nervous to say so; and Robert Smith cried that however far away, however long he stays, whatever words he say, he would always love this someone; and Noel advised that you should not look back in anger; and John asked me to look around round round; I made mine all those feelings.
And I did look around.
What I saw... the sky had several shades of blue. Grayish blue above, baby blue behind the sun, setting. A beam of orange light ran towards the gray. Decorating a darker part of the sky, a couple of yellow clouds floated. Looking up, the sky had another shade of blue, small gray clouds one next to the other made a stripe parallel to other white stripes, trails from airplanes passing by, and one was passing by that particular minute. Few minutes later, the sky was lighted in yellow. Few minutes later, it got bright pink. Grey clouds ran across the sky, I never saw clouds flowing so fast! Among the pink, the white clouds got yellow from the sun rays and spread all around looking like... spread cotton. Sun sets in the west, the east was already dark gray, the pink stain was getting smaller and smaller. Far... Time to go. Thanks.
Dear Prudence, won't you come out to play Dear Prudence, greet the brand new day The sun is up, the sky is blue It's beautiful and so are you Dear Prudence won't you come out to play
Dear Prudence open up your eyes Dear Prudence see the sunny skies The wind is low the birds will sing That you are part of everything Dear Prudence won't you open up your eyes?
Look around round round Look around round round Look around round round
Dear Prudence let me see you smile Dear Prudence like a little child The clouds will be a daisy chain So let me see you smile again Dear Prudence won't you let me see you smile?
Dear Prudence, won't you come out to play Dear Prudence, greet the brand new day The sun is up, the sky is blue It's beautiful and so are you Dear Prudence won't you come out to play
Valentine's Day comming... ninguém merece... Só o Mason tem um valentine na vida dele (sua adorada Gopi), isso se você descontar os casados...
Truth is... eu queria poder dedicar essas músicas sem medo de pagar mico (ou como diz Christian Pior, "contratar o primata")... *suspiro*:
LoveSong - The Cure
"However far away I will always love you However long I stay I will always love you Whatever words I say I will always love you I will always love you ... blá blá blá"
Piazza New York Catcher - Belle & Sebastian:
"Elope with me Miss Private and we’ll sail around the world... la la la"
Para todos os meus amigos publicitários, o Super Bowl é uma beleza. A cada comercial doido, eu lembrava da Mari, Gersin e toda a galera... Os comerciais nos intervalos do SuperBowl (a final do campeonato de futebol americano, and, believe me, tem mais comercial que jogo, graças!) custam uma fortuuuuna. O que eu mais gostei foi esse que posto cá embaixo. É simples, mas sincero, uma boa idéia e como vocês vão ver, eu me relacionei completamente com a situação: DC é assim...
A propaganda mostra dois adversários políticos (Democratas vs. Republicanos) discutindo headstrong num debate, até que eles decidem dar uma saída, beber uma Coca e passear por DC, conversando amigavelmente. Num período de eleição como os que os americanos estão passando, vem político tal falando uma coisa, político tal falando outra... foi simplesmente tocante ver os tios esquecendo as agruras e percebendo quão maravilhoso é o lugar que os cerca... tipo, It should not about power, it should be about us (no caso, them americans).
Anyway... ontem fez um dia muito agradável. Tava um sol bonito, quente, eu e Daiana fomos na igreja, depois fizemos pic nic de Target no Claude Moore Park. Era o SuperBowl e a April lá na NOVA tinha me convidado informalmente para uma party pra assistir o jogo. Eu não ligo a mínima pro jogo, não entendo, mas imaginei que seria uma experiência completamente americana. Foi aquele tipo de convite que vc não sabe se é pra aceitar ou não, mas ela ligou, eu fiquei assim, meicum medaaa, mas geral me empurrou (menos a Martha... só depois, too late, fui saber o que ela falou ao telefone). Bom, aí ao invés de ir ice-skating com a Martha e a Camila em DC eu fui lá pra Manassas na casa do tal ex dela ver o jogo.
Uma coisa eu digo... tô ficando mais adventurous na direção. Magina se eu ia pegar a highway há uns tempos atrás...
O que a gente não se mete em nome de uma análise antropológica... O tapetinho na porta do apê já dizia: "Enter at your own risk". E eu entrei... A gente chegou com comidas (ela cozinhou, fez um pão todo especial lá, um chili), mas infelizmente a dieta dos caras era líquida. Ela conhecia a galera toda, mas foi tão estranho, pq ngm ligou a mínima com a nossa presença. A gente conversou um bocado, realmente o melhor da história são os comerciais. Como fui ignorada, tentei ignorar o ambiente. Nem dava pra respirar fundo pq a fumaceira tava braba. Pessoal chapuletou joselitamente, mas tão joselitamente, era beer+(nem quero divulgar a lista completa de iguarias).
Sem falar que quando o Giants ganhou eu pensei que um cara lá ia morrer, de tão loco que ele ficou. Foi uma comemoração sem noção Flamenguista style...
Até a April ficou mei chocada, creio eu. Ela me pediu desculpas um sem-fim de vezes. Ela não pensava que ia rolar tanta joselitância. Ainda mais me levar pra testemunhar tal joselitância. Sei lá, às vezes acho que ela tb queria uma companhia, por isso me levou. Não sei, não a conheço muito bem. É aquela história... no Brasil, mesmo se vc só estuda com a pessoal vc se relaciona mais, vc conversa, se conhece. Aqui é diferente, as pessoas demoram muito tempo pra se conhecerem, pq francamente, parece que esses americanos não estão muito a fim de gastar tempo com você! Eu sinto isso demais nas pessoas. Então, eu imagino que tenho que começar a take chances...
Mas aí é aquilo, you take a chance e pode se estrupiar. E eu descobri que eu não preciso da Daiana pra me meter em furada, eu me meto sozinha muito bem, obrigada (rimou!).
Então, pro pessoal que me enche dizendo que eu não me aventuro, taí. Eu me aventuro sim, só que nunca dá certo, ó pá!
Foi uma experiência estranha que... não sei se eu precisava ter passado. Aquilo que eu vi, foi como um filme adolescente americano qualquer... guys making completely assholes of themselves.
Why, God, are they so dumb? Naaa, tb tinha uma guria fora da casinha lá (frase completamente Daiana). Ela nem falava nada, nem se mexia, só chapuletava.
Coitados, tenho pena. Pq eles não sabem o que fazem.
Dado momento um drunk dial a mãe dele. Eu disse: "Good, because then she'll know".
Just don't know if she'll do something about it... she should!
